domingo, 27 de fevereiro de 2011

Manifestações do passe livre em SP continuam

Ativistas querem maior diálogo com a Prefeitura, que ainda não mostrou real disposição em negociar.

Representantes do movimento contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo demonstraram desinteresse, nesta quinta-feira (24), pela proposta de negociação com a Secretaria de Transportes. Em nota oficial da prefeitura datada de quarta-feira (23), a administração municipal propôs uma reunião entre os ativistas e representantes da Secretaria de Transportes do município, no dia 4 de março.

Para o professor de história e militante do MPL , Lucas Monteiro, o encontro vem em resposta às mobilizações das últimas semanas, mas não soluciona os problemas que o MPL questiona. "Não é suficiente porque a Secretaria não tem esse poder de reduzir  a tarifa. Queremos nos reunir é com o prefeito", critica. A nota da prefeitura ressalta a disposição da Prefeitura em manter o diálogo com o MPL.
Cerca de 5 mil pessoas participam da manifestação desta quinta, segundo o MPL. Já para a Polícia Militar (PM) havia 2,5 mil. Foi o sétimo ato pela sétima semana consecutiva. Em 5 de janeiro, a tarifa de ônibus foi reajustada de R$ 2,70 para R$ 3, aumento de 11,11%, quase o dobro dos 6,47% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Mais policiamento

A manifestação desta quinta teve mais policiamento do que nas semanas anteriores, mas sem episódios mais sérios de tensão, nem repressão violenta aos ativistas. Havia 130 homens da PM posicionados desde o início da tarde pela região do Viaduto do Chá, no Centro da capital paulista. A preocupação era a possibilidade de novamente haver uma concentração na sede da administração municipal, como ocorreu na semana passada.

Muitas pessoas foram revistadas, mas apenas uma prisão foi registrada, de um jovem de 19 anos que se declarou membro do movimento punk da cidade. A detenção ocorreu na Praça Ramos de Azevedo. O jovem foi acusado de portar um coquetel molotov e duas bombas caseiras, supostamente destinadas a serem usadas na passeata. Segundo a PM ,  ele  foi encaminhado ao 3º Distrito Policial.

Depois de partir do Teatro Municipal, onde se reuniram, eles deslocaram-se para o terminal Parque Dom Pedro II, o maior da América Latina.  A PM montou um cordão de isolamento e depois de negociação entre o movimento e a polícia, os manifestantes passaram por dentro do terminal entregando panfletos a população. A passeata terminou por volta das 21h30 em frente a Prefeitura.

Por Jessica Santos de Souza, da Rede Brasil Atual.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Onde está a merenda escolar do noturno?

Matéria publicada no blog Mais Jundiaí, escrita por Paulo Taffarello.

Como todos aqueles que acompanham o blog sabem, há anos sou professor, com muito orgulho, por diversos colégios e faculdades de nossa cidade. Recentemente recebi uma denúncia muito grave de alguns colegas, e resolvi averiguar. Infelizmente, cheguei à triste conclusão: as escolas de ensino público de nossa cidade, que funcionam no período noturno, não fornecem merenda para nossos estudantes.
Esta é uma denúncia muito grave. A Lei 2037/79, de 11 de julho de 1979 de São Paulo já dispõe sobre o assunto:

" A Merenda Escolar será distribuída aos alunos matriculados no período noturno dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus, sem prejuízo da distribuição que já vem sendo feita aos alunos das escolas de 1º grau dos períodos diurnos. "

A LEI Nº 11.947, DE 16 DE JUNHO DE 2009 diz:

"A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no atendimento das diretrizes estabelecidas nesta Lei. [...]

Para os fins deste artigo, a critério do FNDE, serão considerados como parte da rede estadual, municipal e distrital, ainda, os alunos matriculados em:

I - creches, pré-escolas e escolas do ensino fundamental e médio qualificadas como entidades filantrópicas ou por elas mantidas, inclusive as de educação especial;

II - creches, pré-escolas e escolas comunitárias de ensino fundamental e médio conveniadas com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. "

Em Jundiaí, nosso querido Miguel Haddad, ou seja, a prefeitura municipal, é responsável pela distribuição da merenda escolar para todos os munícipes devidamente matriculados em alguma escola pública (seja municipal ou estadual), desde o ensino fundamental até o médio, englobando, neste contexto, aqueles que estudam tanto no período diurno, quanto aqueles que estudam no período noturno, sendo que, muitas vezes, aqueles que estão à noite trabalham o dia todo e frequentam a escola na esperança de conquistarem algo melhor em suas vidas. Eis que, em Jundiaí, estes alunos que frequantam o período noturno, muitas vezes por necessidade, são tratados de maneira desigual...

Após um longo dia de trabalho estes jovens não possuem o direito de ter uma refeição decente na escola que frequentam, sendo obrigados a consumir salgados cujos preços ultrapassam o limite do bom senso, sendo que, por LEI, ele tem o DIREITO a receber uma alimentação adequada em seus estabelecimentos de ensino.

Segundo a legislação vigente, o município de Jundiaí já recebe verba suficiente para distribuir a merenda tanto no período diurno quanto no noturno. Recebi várias reclamações de alimentos insuficientes no diurno e inexistentes no noturno. Cabe aqui, mais uma vez, minha pergunta: Para quem este governo é voltado? Para grandes empreiteiros ou para aqueles que realmente necessitam de um amparo do município? Onde está sendo empregada a verba destinada a nossos estudantes?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Conheça um pouco da UJS

A União da Juventude Socialista (UJS) há 26 anos está lutando pelos direitos da juventude brasileira, conheça um pouco desta entidade que luta pelos seus direitos.
Parte do estatuto da entidade:
Estatuto Social da União da Juventude Socialista - UJS
CNPJ 55.942.809/0001-24

Capítulo I

Art. 1º- União da Juventude Socialista, denominada neste ato UJS, com sede nacional em São Paulo, na Rua Treze de Maio, número 1016, Bairro Bela Vista, São Paulo-SP, no CEP 01327000, é uma associação civil sem fins lucrativos, regida pela legislação em vigor e pelo presente Estatuto, sem prazo determinado de duração.

d) é uma organização juvenil, política, humanista, patriótica, internacionalista, de defesa e propaganda do socialismo cientifico;

e) atua politicamente no movimento juvenil, buscando responder às especificidades deste e apresenta o socialismo como único sistema capaz de ser alternativa ao capitalismo no Brasil e no mundo.

Art. 2º - A UJS é uma organização de jovens estudantes, trabalhadores, artistas, esportistas, cientistas e intelectuais que atua compreendendo e respeitando a diversidade da juventude. Para tanto, busca contato com todas as manifestações e organizações juvenis, que estejam de acordo com seus objetivos e princípios.

Art. 3º - A União da Juventude Socialista tem por objetivo:

a) defender e conquistar direitos da juventude à liberdade, ao trabalho, educação, saúde, esporte, lazer e cultura;
b) a divulgação e estudo do socialismo científico entre a juventude;
c) defender a democracia, a soberania e a independência nacional;
d) defender o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável;
e) promover a luta anti-imperialista;
f) lutar contra a guerra imperialista e pela paz no mundo;
g) estímulo e cultivo da solidariedade;
h) combate à discriminação de gênero, cor, etnia, orientação sexual e religiosa;
i) promover e participar de eventos em conjunto com as associações culturais, profissionais, juvenis e outras, de acordo com as alíneas a, b, c, d, e, f, g e h deste artigo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Parceria Museu da Energia e Leso Vídeo

A União da Juventude Socialista (UJS) apóia esta iniciativa:

Acesse o link:

http://migre.me/3VtUs

UJS apóia o Movimento Jundiaí Livre

A União da Juventude Socialista (UJS) esteve presente no ato de lançamento do Movimento Jundiaí Livre, fazendo parte, também, do núcleo de entidades de base que apóiam o movimento, sendo, por enquanto, a única entidade não partidária que oficializou o apoio.

A UJS entende que o movimento é extremamente necessário na atual conjuntura de Jundiaí, onde após 20 anos de governo do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com mais 6 anos de governo do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), a cidade está há 26 anos sendo governada pelo mesmo grupo.
Jundiaí tem potencial econômico reconhecido, porém, se este potencial não chegar a toda sociedade e não proporcionar ao jovem uma boa qualidade de vida, com oportunidades de educação, cultura e lazer, de nada adiantará os dígitos do Produto Interno Bruto (PIB) que a cidade ostenta.
O ato de lançamento do Movimento Jundiaí Livre ocorreu na última sexta-feira (18) com a participação de diversas autoridades políticas da cidade, além da participação do Senador  de São Paulo, Eduardo Suplicy, do Partido dos Trabalhadores (PT), assim como a participação do deputado estadual eleito pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Pedro Bigardi.
  Foi lançado um manifesto do movimento, e por reivindicação da UJS consta no documento termos em prol da juventude, que reivindicam que os jovens jundiaienses possam usufruir da cidade.  
Trecho do manifesto sobre a juventude:
“Queremos chamar a juventude para esta discussão, pois sabemos o quanto Jundiaí precisa de políticas para jovens, com acesso ao esporte, cultura e lazer de qualidade, algo que não ocorre atualmente. O jovem quer participar da vida pública e necessita de espaços que lhe dêem esta condição verdadeiramente, sem as amarras do grupo no poder. Este Movimento convida o jovem para esta participação livre”.


Pela obtenção dos espaços que pertencem à juventude, a UJS apóia o movimento com a certeza que somente com muita luta conseguiremos mudar Jundiaí.
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

2011: Um ano para conquistar

Estréia hoje o novo blog da UJS Jundiaí, comentem e participem. O Nossa Cara Jundiaí será o ponto de encontro da juventude jundiaiense.
A União da Juventude Socialista (UJS) e a União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) consideram como exitosa a manifestação realizada na última quinta-feira (17). Jundiaí há muito tempo não ouvia em suas ruas os gritos do povo. Os ecos destes gritos incomodaram os governantes da cidade, mostrando assim que somente as ruas poderão fazer a mudança acontecer.

A juventude sempre esteve na vanguarda das lutas do povo brasileiro, e não poderia ser diferente em uma cidade como Jundiaí, cidade detentora de uma força econômica invejável, de 370 mil habitantes – de acordo com o Censo de 2010 -, com um grande potencial de desenvolvimento.
O ato foi realizado em repúdio ao aumento da tarifa do trem, pela manifestação da posição da juventude de total contrariedade ao possível aumento da tarifa dos ônibus e pela campanha do Movimento Passe Livre Estudantil.
Com tal iniciativa, Jundiaí entrou no movimento que está acontecendo em todo estado, onde semanalmente são realizadas manifestações, toda quinta-feira, em repúdio ao aumento das tarifas e pelo passe livre. Cerca de 45 estudantes participaram do ato, que começou com uma concentração na Praça Governador Pedro de Toledo e seguiu para a Escola Estadual Antenor Soares Gandra, terminando na estação ferroviária e no Terminal Vila Arens.
Foram distribuídos mais de 1500 panfletos por todo o trajeto, diversos veículos de imprensa e simpatizantes da causa acompanharam o ato.
Movimento Passe Livre
A União da Juventude Socialista (UJS), a União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) e a União Jundiaiense dos Estudantes Secundaristas (UJES) estarão lançando na próxima sexta-feira, 25, o “Movimento Passe Livre é 10.000”, onde através de uma mobilização por toda a cidade e com um abaixo-assinado de 10.000 adesões, esperamos conquistar o pleno direito de ir e vir ao estudante em Jundiaí.
Na próxima segunda-feira, 28, um manifesto do ato será entregue a todos os vereadores e ao prefeito da cidade para explanar sobre a idéia.



A UJS preparou uma agenda repleta de lutas para 2011 e convida a todos.